Realizado todos os anos antes da abertura do Congresso Brasilshop, o Café da Manhã dos Presidentes reuniu 40 proprietários de redes de varejo e shopping center com o pré-candidato à presidência da República, Flávio Rocha. Presidente da Riachuelo até um mês atrás, ele falou com desenvoltura para os presentes.
Em pauta, sua plataforma política e as ações que tomará caso seja eleito para o cargo em outubro. “Temos Estado demais, o que impossibilita a realização de serviços primordiais, como educação, segurança e saúde”, afirmou. Flávio mencionou, ainda, os pontos prioritários do seu mandato: as reformas administrativa, tributária, política e da previdência. “Meu objetivo é devolver o Estado brasileiro ao seu real dono: o povo brasileiro, que paga a conta e precisa de saúde de qualidade, educação que prepare para o mercado de trabalho e de saúde pública”.
Interação com os presentes
O speech de 25 minutos foi acompanhado atentamente pelos participantes. Ao final, Flávio Rocha respondeu às perguntas de alguns empresários, como Sergio Zimerman. O presidente da Petz falou sobre as eleições no Estado de Tocantins, marcada pela ausência de mais de 50% dos eleitores. “Isso mostra que os programas apresentados pelos candidatos não estão convergentes com as necessidades dos eleitores”, disse o presidenciável.
O presidente da Rede Record, Luís Claudio Costa, ponderou que os brasileiros precisam de um gestor que “tenha a ousadia e irreverência do Bolsonaro e a eficiência do Alckmin”. Ao ser questionado se é esse candidato, Flavio respondeu com um sonoro SIM.
E reiterou, inclusive, ser o nome capaz de unir os partidos de “centro político” ainda no primeiro turno das eleições. Para isso, acredita ser favorável o fato de ser desconhecido pelo grande público. “Eu sou um grande estimulador (da união no primeiro turno), até por acreditar que temos a maior chance de crescer no centro”, disse.